Terço na Basílica de Lourdes

"Se você atender a meus pedidos, farei desta Basílica uma segunda Lourdes".

 

Todas as terças-feiras, os missionários rezam o Terço na Basílica de Lourdes, a partir das 17 horas. Essa prática teve início no dia 14 de abril de 1992, após a sua proibição na igreja de São Sebastião. O Padre Narciso, que então acompanhava as aparições, colocou a Basílica à disposição de Raymundo, e o Pároco, Padre João Megale, não se opôs. Neste início, Raymundo chamou o grupo de oração de “Degredados filhos de Eva”.

No entanto, também na Basílica de Lourdes Raymundo enfrentou muitos problemas. Houve portas fechadas, agressões, luzes apagadas e muito mais, até que o Terço foi oficialmente proibido no dia 11 de abril de 1995, uma Terça-Feira Santa. O grupo, porém, continuou a rezá-lo sem a presença de Raymundo por seis meses, até o dia 10 de outubro. Na terça-feira seguinte, 17, Raymundo voltou a dirigi-lo, fato que comunicou ao Arcebispo no mesmo dia. Nesta época, Raymundo estava esgotado, mas Nossa Senhora revigorou-lhe a alma com uma promessa: “Não abandonem a Basílica; se persistirem, farei daquele local uma segunda Lourdes”.

Assim, o tempo foi passando até que se completaram 22 anos. Hoje, os missionários são aceitos pelo Pároco; as portas se abrem e as luzes se acendem. “Não abandonem a Basílica”, foi o pedido daquela voz delicada a que os missionários obedecem sem pestanejar. Nesse período, são inúmeros os relatos de curas e de frutos espirituais, porque a doce Senhora sempre recompensa a fidelidade com suas graças sem fim.

Após o Terço, Raymundo profere uma pequena homilia sobre o Evangelho do dia. Em seguida, distribui-se o jornalzinho Mãe Peregrina, que traz opiniões sobre religião e outros escritos de Raymundo. Há também o sorteio de um dos presentes que receberá a visita de uma bela imagem de Nossa Senhora, sempre fonte de conforto espiritual em todos os lares. Por fim, os missionários participam da Santa Missa às 18 horas, e depois seguem para a Capela Theotókos.

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