O ‘mínimo solar’ pode trazer surpresas para a atividade humana
A NASA publicou relatório ilustrado com um vídeo avisando que a sociedade deve estar atenta para eventuais desarranjos dos equipamentos magnéticos e eletrônicos.
A causa não é o “aquecimento global”, mas algo que parece o inverso: a entrada do sol em seu mínimo de atividade.
O ‘mínimo solar’ é cíclico – cada 11 anos – e em geral não provoca catástrofes, mas excepcionalmente pode gerar transtornos ao homem.
O problema é a fragilidade dos instrumentos digitais em que repousa a organização humana.
Com muito pouca influência magnética perturbadora os chips podem se desarranjar e acarretar graves contratempos.
O relatório da NASA intitula-se “O mínimo solar está chegando”. Ele sublinha que a cada 11 anos o sol oscila ciclicamente entre seu “mínimo” e seu “máximo” de atividade.
Hoje o sol está entrando no “mínimo”, explicou Dean Pesnell, do Goddard Space Flight Center da NASA, em Greenbelt, Maryland.
“É um momento periódico do ciclo solar” em que a atividade do astro-rei é relativamente baixa. Porém a atividade é a mais fraca desde 1906.
O mínimo de manchas solares prolongadas é conhecido como Mínimo de Maunder.
Caracterizou o período entre 1645 e 1715, e uma ‘mini era do gelo’, na qual o rio Tamisa, em Londres, congelou completamente, e as geadas se tornaram comuns em várias partes do globo, escreveu o site Jornal Ciência da Rede Recorde.
O relatório da NASA esclarece que “embora atividades intensas como explosões ou labaredas solares diminuem durante o ‘mínimo solar’, isso não quer dizer que o sol fique inativo. Sua atividade apenas muda de forma”.
Durante o “mínimo solar” podem ocorrer eventos espaciais derivados dos “buracos coronais” no astro-rei.
Os “buracos coronais” constituem vastas regiões da atmosfera solar onde o campo magnético se abre e deixa escapar grandes fluxos de partículas solares na forma de um veloz vento magnético solar.
Esses ventos podem perturbar as condições da magnetosfera da Terra, atrapalhando o funcionamento e a confiabilidade dos satélites, dos sistemas de comunicações e dos serviços que se apoiam neles.
E isso pode danificar as propriedades ou a saúde dos humanos.
Em outubro de 2016, ainda com a administração Obama, a Casa Branca transmitiu uma ‘Ordem Executiva’ intitulada “Coordenando os esforços para preparar a Nação para eventos climáticos espaciais”.
Se os eventos climáticos espaciais forem extremos, poderão degradar significativamente grandes partes da rede elétrica e produzir cortes em cascata que afetarão serviços como o fornecimento de água, sistemas de saúde e transporte.
E isto pode acontecer simultaneamente em continentes inteiros. É, portanto, necessário acautelar-se contra eles em todos os níveis do país, particulares ou privados, comerciais ou sem fins lucrativos.
Em abril deste ano 2017 houve grandes quedas de energia nas maiores cidades dos EUA em consequência de uma intensa tempestade geomagnética de grau 8-10 na escala K-Planetary.
Em maio, uma equipe de cientistas americanos, britânicos e dinamarqueses publicaram no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society o resultado de 31 anos de dados colhidos pelo Birmingham Solar Oscillations Network (BiSON), grupo de seis telescópios instalados na superfície terrestre e dedicados monitorar constantemente as oscilações do sol, noticiou “Newsweek”.
O auge do “mínimo solar” é aguardado para entre 2019 e 2020 e os astrônomos querem estudar especialmente os “buracos coronais”.
O último fenômeno inusual aconteceu em 2010 e sinalizou que a velocidade de rotação do sol havia mudado.
“Não temos certeza de quais serão as consequências, mas é claro que estamos em tempos fora do comum”, disse Yvonne Elsworth, da Birmingham Solar Oscillations Network.
A conclusão do relatório da NASA é de que os EUA estão fragilizados e inadequadamente preparados para enfrentar os eventos climáticos espaciais enumerados na instrução presidencial.
Isto deveria ter sido feito há muito tempo, em lugar de ficarmos nos preocupando tolamente com fenômenos inexistentes, ou quase tanto, como o “aquecimento global” e outros mitos fictícios, observaram cientistas.
Os pânicos ambientalistas contribuem para um “perfeito coquetel de autodestruição de um império”.
A queda dos EUA, se acontecer, não se deverá a fatores externos, mas a uma implosão interna proveniente do despreparo para os problemas reais, comentou o site “Zero Hedge”.
Isso já causou a queda dos maiores impérios que tentaram reger o mundo, acrescentou o site. Por que não poderia vir a ocorrer agora?