As Comunidades de Base preparam as primeiras “missas ecumênicas” com luteranos em Roma

Catequese
Há pressa. No quinto centenário da catástrofe que foi para a fé cristã a chamada – de forma equivocada – “Reforma” luterana, temos visto que é necessário transformar tudo o que a Igreja disse a respeito deste drama e sobre o seu heresiarca responsável e “celebrar” a data na forma do “feliz aniversário”…

 

Carlos Esteban.

Infovaticana, 04 de novembro de 2017.

[https://infovaticana.com/2017/11/04/las-comunidades-base-preparan-las-primeras-misas-ecumenicas-luteranos-roma/].

Tradução. Bruno Braga.

 

Mas isso não iria terminar em boas palavras ou em uma aproximação “diplomática”. No último comunicado conjunto do Vaticano com a Federação de Igrejas Luteranas, já podíamos ver que o objetivo era a Missa, fazer do Sacrifício do Altar uma cerimônia comum.

E, como dissemos, há pressa: a sugestão foi acolhida por estas organizações sempre prontas para todo tipo de inovações litúrgicas e doutrinais, com a condição de que não recordem para nada o que tem existido até agora, as chamadas Comunidades de Base.

Parece que, de forma não oficial, e desde as altas instâncias, foi pedido a essas comunidades e à organização gêmea “Somos Igreja” que comecem a organizar os primeiros “experimentos” de celebração eucarística compartilhada com os luteranos.

Não custou tempo às Comunidades de Base para aceitarem o convite “informal”, publicando uma nota sobre a necessidade de elaborar e oferecer “missas ecumênicas” às quais sejam chamados os nossos irmãos separados.

Do dito para o fato, a partir do dia 05 de novembro, as Comunidades Católicas participarão já da “celebração da ceia” do templo luterano da Via Sicília, em Roma, a diocese mesma de Francisco.

“Portanto, nós [Comunidades de Base] […] viremos aqui, na vossa igreja, agradecidos pela hospitalidade, para participar plenamente de vossa celebração, tomando convosco o pão e bebendo o vinho preparados na mesa do Senhor“, assinalam na nota tornada pública. “Assumimos com serenidade esta decisão responsável, convencidos de que forma parte de um caminho irreversível, que levará as nossas Igrejas a se unirem em plena pacificação teológica e a trabalhar juntas e unidas”.

Com as “inovações” litúrgicas estamos, os católicos, há muitas décadas já bastante familiarizados, restando para nos assustar somente a palavra “irreversível” e o fato, desconhecido até o momento, de que desta vez responda a um convite vindo de Santa Marta, por mais informal que seja, e que será realizado a um passo de São Pedro.

Motus in fine velocior: os processos se aceleram à medida em que chegam à sua conclusão, e esta súbita aproximação junto às confissões protestantes está acontecendo mais depressa. Temo pelo que os católicos atuais possam digerir e assimilar, depois de Lutero ser considerado por tantos séculos um dos piores heresiarcas da história.

 

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