Nossa Senhora aparece na Capela Magnificat. Ela deseja a disponibilidade de Raymundo no próximo dia 10. “Desejo que esse dia seja reservado à minha pessoa. Procure estar atento ao que vou lhe mostrar. Não existe no seu tempo hora marcada, somente o dia que Jesus determinou, e esse dia é o dia 10”.
31 de março de 2009
No dia 31 de março de 2009 fui deitar com uma dor de cabeça enorme, mas não conseguia dormir. Por volta das 3 horas da manhã, depois de ter tomado diversos comprimidos para dor, tinha a nítida impressão de que estava à beira de um derrame cerebral. Desci à capela com o firme propósito de morrer lá, quando vi que a porta lateral estava aberta. A luz da capelinha, em cuja parede surgiram os contornos de Nossa Senhora, estava acesa.
Pensando ser algum assaltante, dei a volta e entrei pela porta principal. E a minha primeira providência foi apagar a luz, usando um interruptor que tem na capela, perto do altar do corporal. Apaguei a luz, mas ela acendeu de novo; tornei a apagá-la, e ela novamente acendeu.
Compreendi então que algo de inusitado estava acontecendo, e resolvi entrar na capelinha. Foi quando vi, antes de entrar, os pés descalços de Maria Santíssima. Percebi que algo iria acontecer. Entrei na capela, e Nossa Senhora estava sentada na poltrona.
– Pode, por obséquio, me dar algum tempo no dia 10 deste mês? – Ela perguntou.
– Como, Senhora? Que tempo deseja?
– Todo o dia – Ela exclamou.
– Na capela?
– Sim, na capela, mas desejo que esse dia seja reservado à minha pessoa. Procure estar atento ao que vou lhe mostrar. Não existe no seu tempo hora marcada, somente o dia que Jesus determinou, e esse dia é o dia 10.
– O que a Senhora irá me mostrar?
– Verá no dia. Aceita?
– Aceito. Estarei atento e à disposição da Senhora.
– Muito obrigada.
Dizendo isto, Ela desapareceu na minha frente.
Fiquei ainda um pouco atordoado com o acontecido, e depois percebi que a dor de cabeça tinha ido embora.
Referência: LOPES, Raymundo. Apague a luz. In: LEMBI, Francisco. Raymundo Lopes, Daniel: Uma incógnita dos finais dos tempos. Belo Horizonte: Magnificat, 2010. p. 89-90.